Os urubus, negros como a noite,
planam contrastando ao céu azul da tarde,
numa coreografia espiralada que muito me lembra
o magnífico balé de suas primas gaivotas...
...
No entanto não dançam, como elas,
para saudar o espetáculo do sol próximo ao horizonte
despedindo-se nos últimos momentos de cada dia
ou realizando o milagre da ressureição na manhã seguinte.
...
Desconstruindo a banalidade previsível da lógica,
eles agradecem à vida
realizando uma homenagem quase mística
ao corpo putrefato que lhes servirá de alimento.
querida, me rendi!
ResponderExcluirfiz como você falou, desabafei no blog!
beijos