12 de agosto de 2009

A última despedida



Longas horas se passaram ...
Em sessões sucessivas, exercícios e leituras:
Há vida.

Muitos serão os dias, escuras noites. Hoje?
Qual é o tempo de uma despedida?
Partida.

Pré ocupo-me.
ela
Des culpo-me.
Desculpe.

Lágrimas que penso segurar rolam molhando o rosto.
Engulo seco. Não é a hora.
Adeus. Há Deus?
Até logo, volte sempre.
Sem clichês, por amor.

Entre estrangeiros, amigos, estranhamente sinto-me em casa.
Acaso? Há casa?
Balanço cegamente ...
Os olhos bem abertos no breu da noite enxergam as luzes da central.
Suas horas iluminadas, agora curtas. Curto.

Num relance o raior de um novo dia.
Cores e nuvens ofuscantes inebriam-me com uma infinidade de possibilidades.
MultipliCidades ...
Em Cantos? Espanto!

Aceno um adeus para janelas fechadas.
Escancarei todas as minhas portas?
Porto.
Sinto-me insegura. Me seguro.

Na feira livre percebo-me presa. Amarras.
Há Marras?
Fotografo com as pupilas dilatadas os retratos da cidade.
Saudade.

Brindemos.
Há última?
Santa saidera!

04/08/09

2 comentários:

  1. Jah Bless...q todos pensem juntos...

    O meu mundo interior cria meu mundo exterior...!!!

    Escute seu coração, sua mente não é oq vc sente, mas sim oq vc enxerga...e "Ka" entre nós..rs..só enxergamos besteira nesses ultimos tempos...!!!

    ResponderExcluir